Assistindo ao canal “Não Adivinho”, no youtube, me deparei com a estória de Paul Alexander, e acabei me inspirando muito com sua resiliência.
Paul Richard Alexander, também conhecido como “o homem do pulmão de ferro” foi um advogado e escritor estadunidense que passou quase toda a sua vida preso a uma estrutura de aço.
Era graças à essa estrutura que Paul conseguia respirar, já que, quando era garoto, contraiu poliomielite, doença que o paralisou do pescoço para baixo e o obrigou a precisar de um pulmão artificial.
Apesar dessa condição, Paul foi capaz de ter uma vida incrível.
Se formou advogado na Universidade do Texas, exerceu a profissão por vários anos, escreveu um livro, e ainda produzia conteúdo para o Tiktok, tendo milhares de seguidores na plataforma.
Ao investigar um pouco mais sobre sua estória, me questionei: o que move um homem na condição como a dele a ter uma vida tão plena?
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Viktor Frankl e o sentido da vida
Viktor Frankl foi um psiquiatra austríaco viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, passando por campos de concentração e vendo membros da sua família morrerem.
Durante seu tempo preso em Auschwitz, definiu como propósito de vida superar aquela situação e ajudar pessoas a encontrarem seus propósitos, para que superassem qualquer que fosse o desafio que encontrassem.
Assim nasceu a logoterapia, a “terapia do propósito”, uma abordagem que tem como objetivo ajudar os pacientes a encontrarem o sentido da vida.
Para mim, o mais fascinante nessa história foi ele ter tanto o conhecimento teórico, acadêmico, quanto o conhecimento de causa. Realmente sentiu na pele um sofrimento extremo e provou ser possível superá-lo através da identificação de um propósito para viver.
A história de Paul Alexander não é diferente.
Seguir uma profissão na qual seu objetivo é defender aqueles que precisam de ajuda e cuidar para que a justiça seja feita foi a forma que ele encontrou para expressar seu propósito.
Servir ao próximo como propósito
Note que, em ambos os casos, o propósito estava em servir ao próximo de alguma forma.
E é muito interessante como tiveram a capacidade de ignorar a própria dor e as próprias dificuldades em nome de servirem a pessoas “estranhas” a eles.
Acreditar em algo e seguir e trabalhar em benefício do próximo trouxe a eles uma resiliência fora do comum.
Isso remete àquela famosa frase de Friedrich Nietzsche: “quem tem um porquê, enfrenta qualquer “como”. É um comportamento observado em grandes líderes e, acredito eu, é o segredo para se ter uma vida plena.
Portanto, a história de Paul Alexander foi para mim um lembrete de que, em um mundo cada vez mais individualista, as pessoas se encontram cada vez mais infelizes. Enquanto isso, aquelas que descobrem seu papel nesta vida e, principalmente, como contribuir com os outros, encontram a tão sonhada felicidade.
Paul Alexander frequentemente postava conteúdo em suas redes sociais compartilhando sua experiência de vida, com o propósito de incentivar as pessoas. Sua atitude diante da vida era positiva, e esse é o legado que ele deixa neste mundo.
E você, já chegou a pensar sobre qual é o seu propósito de vida?
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